A VELHICE
Introdução
A velhice compreende um processo que é biopsicossocial. A velhice que é o último estágio do ciclo vital depende de como o indivíduo vivenciou toda a sua vida, para alguns pode ser tedioso, para outros uma fase alegre, natural como as outras que já passaram, cada uma com suas próprias características.
No entanto é uma fase que pouco tem sido estudada, a não ser pela gerontologia que é a ciência que tem maior interesse pelos idosos.
Analisamos o tema a partir do que foi dito antes, processo biopsicossocial.
O que acontece biologicamente quando falamos do processo de envelhecimento?
É um processo natural que não depende da vontade do indivíduo, todo ser nasce, desenvolve-se, cresce, envelhece e morre. A vida é um constante processo de modificações e a cada fase de seu desenvolvimento ocorrem transformações múltiplas acompanhadas de seus próprios desafios.
A Psicóloga Helen Bee em seu livro, A Criança em Desenvolvimento, traz um capítulo sobre a velhice, onde analisa as mudanças físicas, fisiológicas e intelectuais dessa fase.
Vejamos as transformações físicas e fisiológicas. O peso do cérebro alcança seu máximo por volta dos 14 anos nos homens e aos 25 anos nas mulheres. Aos 80 anos o peso médio do cérebro declina ao nível típico do cérebro de uma criança de 3 anos de idade. Acompanhando estas mudanças nas características cerebrais ocorrem mudanças nas habilidades sensoriais, há uma redução da acuidade visual, redução da sensibilidade à luz, redução da visão periférica e talvez algumas mudanças na visão cromática. A acuidade auditiva também diminui.
Uma terceira área de mudança que não é diretamente medida ao nível físico, mas que parece refletir-se claramente em mudanças físicas, é a redução da velocidade de respostas. Com o aumento da idade, particularmente nas idades mais avançadas, o indivíduo simplesmente não desempenha várias tarefas; na realidade a necessidade de um trabalho mais rápido parece produzir uma desorganização.
Quarto: há um grande aglomerado de mudanças físicas que resultam em perda de força e de capacidade de trabalho. O declínio na produção de trabalho ocorre devido a uma série de mudanças corporais, entre elas, a redução da capacidade pulmonar (de forma que diminui a quantidade de ar disponível no sangue). Aos 75 anos as pulsações cardíacas são de apenas 65% das pulsações aos 30 anos. Há também uma conseqüente perda de força, como é medida p. ex: pela força do aperto de mão.
Essas mudanças físicas não ocorrem no mesmo grau em todos os indivíduos. Há amplas variações individuais e há algumas sugestões intrigantes de que o processo de velhice física é mais lento nas mulheres do que nos homens. É certo que as mulheres vivem mais tempo do que os homens e que em alguns aspectos são fisicamente mais resistentes. A vida mais longa da mulher é em geral atribuída à sua maior resistência física ou à menor quantidade de tensão sofrida no decurso dos anos (?)
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